sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

.:: Quem sou eu?! ::.

É difícil acordar todos os dias e sentir que você não se reconhece mais!
Que estranho estar me sentindo assim...
Ver os dias passarem, sem a certeza de que as coisas vão mudar.. sem a vontade de querer mudar..

Às vezes, paro pra pensar em como eu deixei tudo isso acontecer.. chegar ao ponto que cheguei! E simplesmente, me vem uma conclusão.. não é como eu deixei acontecer, e sim, por que?!

Por que fui fraca?!

Dá pra imaginar uma pessoa super astral se sentindo o desânimo em pessoa?!?
Eu não consigo imaginar... Mas é o que eu vejo todos os dias no espelho do meu quarto.. uma pessoa completamente pra baixo!

Engraçado que, mesmo estando morto por dentro, ainda assim é fácil sorrir e ajudar alguém que precisa de um ombro pra chorar.
É tão mais fácil ajudar alguém, encontrar soluções para os problemas alheios, que resolver os nossos próprios problemas.

Pois é.. o desânimo me impediu de continuar atualizando meu blog, como eu fazia todos os dias há meses atrás...
O desânimo me deu forças para largar o que me fazia mal.. E ainda assim, depois de ter deixado para trás o que me entristecia, continuo me sentindo um anjo caído!

Que ruim sentir que tudo o que eu lutei para conseguir não está valendo a pena.. Eu cheguei aonde queria, e quando estava feliz, cortaram minhas asas...
E eu perdoo.. por que não há nada mais divino que o perdão! Mas isso, não quer dizer que eu esquecerei... Talvez não esquecer possa parecer não ter perdoado de verdade.. Mas, já passou.. e eu sei que isso não vai interferir mais no meu bem estar... porém, deixou marcas profundas.. e um desfalque imenso a ser recuperado!

Eu confesso que deixei a tristeza tomar conta de mim.. E parte da culpa por estar, ainda, no mesmo lugar.. é minha!

Mas acordei!
Acordei de um sonho ruim... E agora, vou pintar de azul os meus dias.. Vou ir na direção que eu quero ir, e que eu sei, vai me levar exatamente para onde eu quero estar!

.: Só tu :.

De todos que me beijaram,
De todos que me abraçaram,
Já não me lembro nem sei,
São tantos os que me amaram,
São tantos os que amei,
Mas tu que rude contraste,
Tu que jamais me beijaste,
Tu que jamais abracei,
Só tu nesta alma ficaste,
De todos os que amei...


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